1º Workshop Doenças Raras com Acometimento Hepático

No dia 30 de abril de 2022, sábado, o Grupo de Fígado do Rio de Janeiro (GPRJ) realizou o 1º Workshop de Doenças Raras com Acometimento Hepático, no Hotel Sheraton, na Avenida Niemeyer.

O público presente era formado, em sua maioria, por médicos hepatologistas, residentes de hepato, gastroenterologistas e residentes clínicos, pediatras e profissionais da área da genética, além de um pneumologista, convidado a palestrar.

Na abertura do evento, o Dr. João Marcello de Araújo Neto, presidente do GFRJ, agradeceu pela oportunidade de realizar um encontro presencial, permitindo a troca de conhecimentos e networking.

As palestras iniciais tiveram a moderação do Dr. Henrique Sergio Coelho. A primeira palestrante foi a Dra. Ana Cecília Menezes, que abordou o tema “Doenças Metabólicas Hereditárias: O papel do Hepatologista. Na sequência, a Dra. Cláudia Costa falou sobre “Alfa1 antitripsina”, seguida da Dra. Monica Taulois, que trouxe o assunto “Doença Hepática na Fibrose Cística: uma porta para o diagnóstico” e da Dra. Maria Angélica Lima, que finalizou o primeiro bloco de apresentação falando sobre “Testes genéticos: princípios e questões éticas”.

Após as perguntas dos participantes, a moderadora Dra. Cibele Franz apresentou os próximos convidados. Novamente ao púlpito, a Dra. Ana Cecília Menezes falou desta vez sobre “Glicogenose hepática X Defeitos de beta oxidação de ácidos graxos: quando pensar?”. A Dra. Vivian Rotman trouxe o tema Rastreio da Doença hepática na Doença de Gaucher, seguido da Dra. Diane Ávila, que abordou a “Amiloidose e suas manifestações clínicas”.

O coffee-break, que ocorreu na sequência, foi um momento agradável de bate-papo entre os cerca de 90 participantes presentes. Muitos tiraram fotos em grupo e colocaram as conversas em dia, depois do longo período de isolamento social devido à pandemia de Covid-19.

Na parte final da programação, o moderador foi Dr. André Torres, que anunciou os palestrantes: Dr. Paulo Sgobbi, Dra. Maria Chiara Chindamo e Dr. João Marcello de Araújo Neto. Eles ministraram, consecutivamente, as palestras: “Porfirias Hepáticas Agudas – Do diagnóstico ao tratamento: O que precisamos saber?”, “Doença de Wilson: diagnóstico e tratamento” e “Colestase intra-hepática familiar progressiva no adulto – quando investigar?”.

O evento foi considerado um sucesso, como ressaltaram os organizadores.

“Destaco a originalidade do evento ao trazer o tema “Doenças raras”, assunto pouco falado nos seminários convencionais”, enfatizou o Dr. João Marcello de Araújo Neto, presidente do Grupo de Fígado do Rio de Janeiro

“A ideia central para realização do simpósio é que a doença mesmo sendo rara, precisa ser lembrada como diagnóstico diferencial. A ideia foi plantar essa sementinha para que, talvez, no futuro, tenhamos números mais reais das prevalências delas. Além disso, conseguimos discutir sobre a aplicabilidade do teste genético, principalmente para o aconselhamento familiar e ajuda no diagnóstico, visto que um diagnóstico mais precoce pode mudar o rumo das complicações e sequelas. Sequelas essas, muitas vezes, graves”, finalizou a Dra. Cibele Franz, vice-presidente do GFRJ.